É fogo!
A terra fora rasgada pelo o sol inclemente!
E a chuva deita-se sobre ela,
Cai sobre os ossos exposto no leito seco do rio,
Cruza as estradas e beija com carinho os espinhos resistentes!
Desliza sobre galhos secos e abraça as folhas inermes da mata morta!
Adentra as fendas do solo rachado
E inunda as fétidas carcaças dos bichos.
Precipita-se sobre as pedras quentes e arrasta restos de seres viventes.
Um teto lampejante e plúmbeo esconde o que dantes fora, um céu azul.
E sob as nuvens,
Os bichos procuram os seus abrigos...
Olha para o céu Severino!
A esperança ainda paira sobre as coisas mortas!