CHOVO-ME

Chovo-me
e inundo a folha 
(branca) com meu verso
tocando as fímbrias do universo;

Chovo-me
e enfeito o pergaminho
com rosas em botão
e colho pétalas ao chão;

Chovo-me
ponho meus versos no varal
(para secar)
e ao mundo encantar;

Chovo-me
de noite e de dia
na manhã quente ou fria
espalhando poesia.
Fernanda Xerez
Enviado por Fernanda Xerez em 10/03/2017
Reeditado em 17/02/2020
Código do texto: T5936229
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.