Depressão poética - VIII
Sem tempo para chorar.
Não longe de mim, triste mulher,
Caída, aninhada, cubículo apertado,
Chora calada a perda do amor
Ainda ontem com ela se deitava
Hoje inerte no caixão descansa
A vida que dela não se compadece
A herança por alimentar
O amor ao sangue que dele brotou
Por enquanto, ainda não sabe
Como prolongar a existência.
Do tudo que a vida lhe deixou
Sabe que conta com eles
Aqueles outros que a amam
Os que trabalham por bem.
Choro que tua dor extravasa
Nas cinzas caiadas da depressão.
Em que não suportas a vida,
A dura saudade ao teu lado
Se deita contigo a cada noite
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo não é em vão.
A vida prossegue
E no amor maternal
Que tudo depositas
A vida não se compadece
Das lagrimas que ficaram
Por ti a chorar!
Não longe de mim, triste mulher,
Caída, aninhada, cubículo apertado,
Chora calada a perda do amor
Ainda ontem com ela se deitava
Hoje inerte no caixão descansa
A vida que dela não se compadece
A herança por alimentar
O amor ao sangue que dele brotou
Por enquanto, ainda não sabe
Como prolongar a existência.
Do tudo que a vida lhe deixou
Sabe que conta com eles
Aqueles outros que a amam
Os que trabalham por bem.
Choro que tua dor extravasa
Nas cinzas caiadas da depressão.
Em que não suportas a vida,
A dura saudade ao teu lado
Se deita contigo a cada noite
Nem te desgarras do tédio,
O fantasma, em cujo assédio
Afirma que tudo não é em vão.
A vida prossegue
E no amor maternal
Que tudo depositas
A vida não se compadece
Das lagrimas que ficaram
Por ti a chorar!