QUE VENHA A BONANÇA
Quanto tempo a madrugada não me agrada,
Nem mais me acarinha no teclado, criando versos,
Não mais viajo na singeleza da poesia boba e pura,
Nem me devolvo aos devaneios saudosos do tempo menino.
Quanto tempo a acidez da lida acidula este poeta,
E me faz desdenhar dos meus poemas que tento reler,
Como se tudo fossem meras fraquezas adolescentes,
Como se homem não chorasse nem apreciasse as flores.
Quanto tempo não me permito vagar no tempo,
Sem que seja perda de tempo me perder nas horas,
Me perder nas lembranças, nos sonhos e ilusões,
Como faço agora sem medo das responsabilidades.
Quem sabe esta madrugada me rejuvenesça,
Traga-me de volta a inspiração em versos sincronizados,
Daquele jeito que gosto de reler e admirar, sonorizar,
Que fazem a mim e a outrem viajar, voando sem asas.
Então que venha a madrugada e me acarinhe,
Adoçando o cinza de como os dias tem clareado,
Deixando que o sol brilhe de novo, reluzente,
Assim como cintilavam meus versos doutros tempos.
Quanto tempo a madrugada não me agrada,
Nem mais me acarinha no teclado, criando versos,
Não mais viajo na singeleza da poesia boba e pura,
Nem me devolvo aos devaneios saudosos do tempo menino.
Quanto tempo a acidez da lida acidula este poeta,
E me faz desdenhar dos meus poemas que tento reler,
Como se tudo fossem meras fraquezas adolescentes,
Como se homem não chorasse nem apreciasse as flores.
Quanto tempo não me permito vagar no tempo,
Sem que seja perda de tempo me perder nas horas,
Me perder nas lembranças, nos sonhos e ilusões,
Como faço agora sem medo das responsabilidades.
Quem sabe esta madrugada me rejuvenesça,
Traga-me de volta a inspiração em versos sincronizados,
Daquele jeito que gosto de reler e admirar, sonorizar,
Que fazem a mim e a outrem viajar, voando sem asas.
Então que venha a madrugada e me acarinhe,
Adoçando o cinza de como os dias tem clareado,
Deixando que o sol brilhe de novo, reluzente,
Assim como cintilavam meus versos doutros tempos.