Sempre gostei de chuva fina
que cai fazendo melodia na paisagem,
junto a ela envolvo o coração
lembrando de minha meninice
quando sentada no terraço,
meio corpo para fora
os pés na chuva deixava,
lavando-os até a canela,
tudo respingava na roupa
mas a alma tomava banho,
tão pequena e precisava!
Só que no dia seguinte,
castigo já chegava
em febre, tosse, cama...
remédios e a chuva? l
Lá fora, leve e feliz
e pela janela sorrindo me espiava,
fazendo tóc...tóc... na vidraça,
só de pirraça, mentalmente eu pegava um enorme manto
e totalmente a enxugava


22/12/16
Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 22/12/2016
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