Pensamento, meu sacrossanto espaço,
Labirinto da minha Alma,
Lugar único onde eu me acho,
Canto lúcido em que me habita a calma!
Nele deito, ardente e corpo fêmea
Identificando pessoais e inequívocas razões
Ilusão tenaz, impositiva, se fazendo gêmea
Imaginação perene me envolvendo em seus grilhões
Chega,másculo, Espírito impondo seu respeito,
Diz à Alma os males desta fantasia
E a ela consola pelas tantas dores, as do seu peito.
Vão, então, juntos, Alma, quem sabe, tão tristonha
E Espírito, vencedor,cheio de galhardia
Para o longínquo rincão onde não mora o Sonho...
Labirinto da minha Alma,
Lugar único onde eu me acho,
Canto lúcido em que me habita a calma!
Nele deito, ardente e corpo fêmea
Identificando pessoais e inequívocas razões
Ilusão tenaz, impositiva, se fazendo gêmea
Imaginação perene me envolvendo em seus grilhões
Chega,másculo, Espírito impondo seu respeito,
Diz à Alma os males desta fantasia
E a ela consola pelas tantas dores, as do seu peito.
Vão, então, juntos, Alma, quem sabe, tão tristonha
E Espírito, vencedor,cheio de galhardia
Para o longínquo rincão onde não mora o Sonho...
Vagabunda Alma, a minha, quando subjugada pelo meu decente Espirito, perde tanto do seu genuíno encanto...mas sempre escapa. E imperiosa volta, dominando!