Marionete da vida...
Pendurados pelo mesmo fio,
Largados à própria sorte,
Há quem chame de destino,
Mas há quem não suporte,
E dentre estes eu.
Sei não haver alternativa,
É o que me diz a mente,
Quando o coração não cisma,
De ser um ser tão diferente,
Deste que agora se prendeu.
Mantendo nesta mesma linha,
A alma que em si se desalinha,
Em não saber se fingir de forte.
Ao esperar dos lábios uma palinha,
No corpo o amor que não sublinha,
Quem sabe o sexo que a conforte.