Marionete da vida...

Pendurados pelo mesmo fio,

Largados à própria sorte,

Há quem chame de destino,

Mas há quem não suporte,

E dentre estes eu.

Sei não haver alternativa,

É o que me diz a mente,

Quando o coração não cisma,

De ser um ser tão diferente,

Deste que agora se prendeu.

Mantendo nesta mesma linha,

A alma que em si se desalinha,

Em não saber se fingir de forte.

Ao esperar dos lábios uma palinha,

No corpo o amor que não sublinha,

Quem sabe o sexo que a conforte.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 04/11/2016
Código do texto: T5813187
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