AO DRUMMOND
... Drummond? Sim Drummond
... Drummond, mestre da rima
homem sábio de palavras simples
perola preciosa de Minas.
Avistou a pedra
interrogou José
com seu agora,
com a rua do olhar...
Sujou as mãos
Drummond, Drummond...
seus sonetos tem um dom
Que alegram qualquer coração.
Com amor
bateu na porta na horta
no entorta e desentorta
pelos jardins e pelas hortas,
_ Carlos sossegue... Hoje beija
amanhã, não beija
_ Com todo esse sentimento do mundo
espalmado apenas em duas mãos.
E esse enleio...
Veja o que vou dizer a você...
A permanência agora me lembra
a flor e a náusea...
Quero sentir o poeta jóquei
porque o amor é apenas,
o meu delírio.
É Drummond o mundo é grande
nesse embate... Não se mate
No querer... Eu quero
para sempre, porque deus permite
o resgate de inocente.
São tantas outras, poesias poemas
em seus lembretes... Belos temas
todos cheio de cacoetes!
Tanto bem informal
em lembrança simples
no compasso uma escala
de uma canção final.
Antonio Montes