AO DRUMMOND

... Drummond? Sim Drummond

... Drummond, mestre da rima

homem sábio de palavras simples

perola preciosa de Minas.

Avistou a pedra

interrogou José

com seu agora,

com a rua do olhar...

Sujou as mãos

Drummond, Drummond...

seus sonetos tem um dom

Que alegram qualquer coração.

Com amor

bateu na porta na horta

no entorta e desentorta

pelos jardins e pelas hortas,

_ Carlos sossegue... Hoje beija

amanhã, não beija

_ Com todo esse sentimento do mundo

espalmado apenas em duas mãos.

E esse enleio...

Veja o que vou dizer a você...

A permanência agora me lembra

a flor e a náusea...

Quero sentir o poeta jóquei

porque o amor é apenas,

o meu delírio.

É Drummond o mundo é grande

nesse embate... Não se mate

No querer... Eu quero

para sempre, porque deus permite

o resgate de inocente.

São tantas outras, poesias poemas

em seus lembretes... Belos temas

todos cheio de cacoetes!

Tanto bem informal

em lembrança simples

no compasso uma escala

de uma canção final.

Antonio Montes

Amontesferr
Enviado por Amontesferr em 02/11/2016
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