Restauração



Líquido sublime que permeia a vida,
Quando do céu, em cântaros deságuas,
Sangra também o meu peito plangente,
Desejoso e sedento de calma.

Revigoras e equilibras meu ser,
Restaurando as alegrias contidas,
Levando na correnteza,
As mazelas por mim sofridas.

Num silêncio ritmado e manso
Segredas ao meu ouvido,
Que a alma limpa e molhada,

Ao sol, se refaz no seu brilho.
Vanda Jacinto
Enviado por Vanda Jacinto em 26/10/2016
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