RENOVAÇÃO!
Há tanto que não fazia a sua alma feliz
Deixando extrema ingenuidade fluir, travara emoções
Na esfera da intensidade mais sagrada e singular
Há tempos só o pesado verbalizar saíra de seus lábios
Inundando seus pensamentos bipartidos
Não sabia expressar-se diferente
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Camuflou-se junto às folhas da mesma cor
Nem mesmo sabia o quanto poderia ser feliz
Novamente este adjetivo a possuíra de calor
Sabor feito relíquia, vinho bem antigo, sua matriz
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No canto suave do Beija-Flor
Inunda seu tímpano,faminto sentido
E, seu olhar, o vislumbra com calma
Porte altivo, grandiosidade num corpo pequeno
Envolvido pela claridade do Rei
Que decaiu consagrando o espetáculo
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Mediana não seria ao contemplar a Natureza
Com toda a sua simplicidade de menina, criança
Com trança bem forte deitada sobre a rocha
Banhada por água mágica, renovadora de seu espírito
Prestigiando toda percepção regada por paz, paz e paz!