ALARIDOS
Os alaridos das cidades
evadem aos ouvidos...
gemidos
latidos de cachorro
gritos estendidos
olhares de medo
pedido de socorro.
As palavras são de enredos
tantos sonhos dormindo tardes
tantos sonos levantando cedo.
Sirenes te acordam
sanduíches te engordam
eu não vou te contar um suspense
enquanto estiver comigo é segredo
não espalhe, não espalhe...
porque que o mundo aponta o dedo?
Nas cidades...
todos sabem das verdades.
Antonio Montes