SEDE NA PORTA
Quantas vezes vida expelidas
Que o tempo perpetuou
Ficou enfim nos pensamentos
Vozes que o vento levou.
Imagens estão gravadas
Na moldura da recordação
Peixe e água congeladas
Pelo prisma da piscação.
Verde vida, vida o verde
Esperança em sua rede
Sede morta vida torta
A sede bate na porta.
Antonio Montes