Espera
Do alto vê-se o horizonte,
Calmo no seu amanhecer.
Cai uma chuva fina,
Minha alma agoniza à tua espera.
Eu sei que tu não voltas,
Mas minha alma te espera,
Não sabe que a ignora,
Por isso sofre.
A alma é inocente.
É pura como um pássaro,
Que continua puro,
Mesmo estando prisioneiro.
Minhas lágrimas misturam-se às gotas da chuva fina,
Fina como uma agulha que perfura, que penetra minha alma.
O corpo molhado chora,
Pede piedade pra sua alma.