BALA SEM ALVO
Bala sem alvo... Atinge mais um defunto
Que vive perambulando sem destino
Pela perdida e aclamada esperança
Que sem rumo e pouca confiança
Já esta com a voz rouca sem sopro
Vendo os sonhos debruçados na promessa
Turva e visão e dá o ultimo suspiro.
Bala navegando sem rumo...
Derrubando assim o prumo da estática
Que sobre a calçada da vida
Corre em busca do sonho perdido
E transita em mais uma noite de insônia.
Bala perdida sem visão...
Desencadeia o choro calado no peito
Desemboca o desespero de um meigo coração
Despertando assim o ódio no lugar da paixão
Articula o despertar de verídicos pesadelos
E cala à alegria do singelo coração.
Antonio Montes