Um adeus
Nasce-me um adeus no peito,
Os dias de ontem que morreram,
Não levo comigo saudade,
Nem na alma actos passados,
Nem sob o peito flores mortas,
Quantas aventuras vividas
Já não me cabem na memória,
Nem versos de amor ilusório,
Cabem silêncios de amores ausentes,
Cabem as imorais poesias de desejo,
Sabor amargo de um perdido beijo,
Por um instante despeço-me de Deus
Despeço-me de mim, do nada que vivi
Lagrimas que perdem sentido
Diante das palavras que me crescem
Na dor do silêncio da mente
Silêncio que me envolve na alva bruma
Pesado cansaço opressor das ideias,
Adormeço em mim…
Nascendo-me um adeus no peito,
Para renascer num amanhã
Na alvorada de um novo dia!
Nasce-me um adeus no peito,
Os dias de ontem que morreram,
Não levo comigo saudade,
Nem na alma actos passados,
Nem sob o peito flores mortas,
Quantas aventuras vividas
Já não me cabem na memória,
Nem versos de amor ilusório,
Cabem silêncios de amores ausentes,
Cabem as imorais poesias de desejo,
Sabor amargo de um perdido beijo,
Por um instante despeço-me de Deus
Despeço-me de mim, do nada que vivi
Lagrimas que perdem sentido
Diante das palavras que me crescem
Na dor do silêncio da mente
Silêncio que me envolve na alva bruma
Pesado cansaço opressor das ideias,
Adormeço em mim…
Nascendo-me um adeus no peito,
Para renascer num amanhã
Na alvorada de um novo dia!