NA GARUPA DO VENTO
Por vezes fantasio,
Embarcar na garupa do vento,
Viajar ao longo de remoto tempo,
Rever pedaços da vida e me regozijar.
Quem sabe me rever menino,
Jogando peca em rodas feita nas estradas,
A escola primária, as folias no recreio,
A professora enérgica e as temidas provas orais.
Rever-me adolescendo, os flertes, as fantasias,
Reviver vivamente os sonhos de paixões cinematográficas,
Deslumbrando o futuro, assemelhado ao meu presente,
E a vida correndo, literalmente.
Lembranças adoçando o entardecer da vida,
Uma vontade danada de viver tudo de novo,
E esse vento brando, impertinente, a me instigar,
A me levar e me conduzir aos entremeios da saudade.
Por vezes fantasio,
Embarcar na garupa do vento,
Viajar ao longo de remoto tempo,
Rever pedaços da vida e me regozijar.
Quem sabe me rever menino,
Jogando peca em rodas feita nas estradas,
A escola primária, as folias no recreio,
A professora enérgica e as temidas provas orais.
Rever-me adolescendo, os flertes, as fantasias,
Reviver vivamente os sonhos de paixões cinematográficas,
Deslumbrando o futuro, assemelhado ao meu presente,
E a vida correndo, literalmente.
Lembranças adoçando o entardecer da vida,
Uma vontade danada de viver tudo de novo,
E esse vento brando, impertinente, a me instigar,
A me levar e me conduzir aos entremeios da saudade.