Desta vez...viajei looonge
O sonho é o combustível
de inquietante vivalma;
São as asas do poeta
Que nunca se acalma.
É a realização de um amor
Que atravessa vidas
Em seu infindo carma.
É a inércia que grita em
seu trauma.
É a mesmice pedindo
Que se abram as alas;
Que quer viver para além
De suas palmas.
O sonho são os anjos em
orquestra
Cantando que se louvem
a vida em forma de salmos.
É Deus falando contigo
Que para viver bem,
O amor ao outro e a si
Mesmo, deve ser nosso
grande alvo.
É o canto dos animais,
Da floresta em peso,
Do mundo em avesso,
Das águas dos rios,
Das fontes e dos mares
Que pedem sejam salvos.
É Sansão gritando
a malvada Dalila
Sou um nada se
sou calvo.
É a rima falando para
a poesia em trova,
neste estilo, sou forte,
aqui todo poeta me
aprova.