Intimo

de longe dava para ouvir a canção

e ela olhava a lua. lindas, ela e a lua.

e era verão...

o suor saía sem esforço.

um olhar fixo, longe, como a canção.

um trago, um cigarro e o céu de estrelas

ela, na janela, perdida em sonhos.

devaneios?

lembranças?

culpas?

ou seriam apenas saudades?

sabe, Deus.

ela estava lá...

e a canção dizia, sem errar, que o “pra sempre, sempre acaba”.

VALBER DINIZ
Enviado por VALBER DINIZ em 09/09/2016
Código do texto: T5755513
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