Intimo
de longe dava para ouvir a canção
e ela olhava a lua. lindas, ela e a lua.
e era verão...
o suor saía sem esforço.
um olhar fixo, longe, como a canção.
um trago, um cigarro e o céu de estrelas
ela, na janela, perdida em sonhos.
devaneios?
lembranças?
culpas?
ou seriam apenas saudades?
sabe, Deus.
ela estava lá...
e a canção dizia, sem errar, que o “pra sempre, sempre acaba”.