Nem sempre marca boa
Quero encontrar-me entre laços simples e rendas
Vestir-me feito moça sorridente, sorriso largo e tão amável
Correr por entre campos cobertos em girassóis
Num dia outonal, sentindo o carinho tênue do ventinho de lá
Ouvir o cantar manhoso dos quero queros
Deslumbrar-me com os manacás em flores belas
E o cheiro da lenha no fogão, coisa gostosa
Brincar feito menina em meio a vacaria
Momentos que ficam guardados eternamente na memoria...
Do campo quero respirar tudo, tudo encanta
Só não sabe o que se sente, quem na pele não sentiu
A delícia do viver, vida simples, vida boa
Das pessoas com marcas em seus rostos, nem sempre marca boa,
gente humilde, gente que não tem vida fácil e mesmo assim ainda sabem sorrir!