DIÁFANA MENINA
Diáfana menina
De cabelos espigas
E vestes lavadas
Que desce a montanha
Como uma fada
Corpo de violino
De essência percepção.
Veio translúcida
Com o blandicioso vento
Como as pátinas do amanhecer
Enfeitada de pétalas nascentes.
Tão selvagem de aurora
Acompanhada de reflexos,
Fazendo do tempo, silhuetas,
Irrompendo formas de olhar soslaio
Com vergonha de muitíssimo ânimo
De brincar as tramas da mata.
Traz uma tinta de magnólia escorrida
Buscando os traços nas faces
E seus cabelos, molhados de orvalho
Despe a neblina das árvores,
Que cascateia buscando com o vento
O gracioso idílio de tenros impulsos.
A menina diáfana
Carrega punhados de sonhos,
Que alimenta outros sonhos,
Ariscos e renitentes ruflo
E há de relance no seu siso
Oferenda de bosques, várzeas e campos
À menina diáfana:
Ela veio atrás de votivas lucilações.
Luciano Azevedo.
Visitem a Rádio FM do autor.
24 horas no AR! Sem intervalos comerciais.
Diáfana menina
De cabelos espigas
E vestes lavadas
Que desce a montanha
Como uma fada
Corpo de violino
De essência percepção.
Veio translúcida
Com o blandicioso vento
Como as pátinas do amanhecer
Enfeitada de pétalas nascentes.
Tão selvagem de aurora
Acompanhada de reflexos,
Fazendo do tempo, silhuetas,
Irrompendo formas de olhar soslaio
Com vergonha de muitíssimo ânimo
De brincar as tramas da mata.
Traz uma tinta de magnólia escorrida
Buscando os traços nas faces
E seus cabelos, molhados de orvalho
Despe a neblina das árvores,
Que cascateia buscando com o vento
O gracioso idílio de tenros impulsos.
A menina diáfana
Carrega punhados de sonhos,
Que alimenta outros sonhos,
Ariscos e renitentes ruflo
E há de relance no seu siso
Oferenda de bosques, várzeas e campos
À menina diáfana:
Ela veio atrás de votivas lucilações.
Luciano Azevedo.
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