SUBITAMENTE...
Na rua,
o vento feroz
me surpreendeu...
Uma chuva voraz me
devorou a calma...
Rio de águas desabaram
sobre mim...
Quadro incomum essa
na paisagem daqui... menos
comum ainda no desolado sertão...
No sertão... lá, o vento é pó...
Chuva é matéria derretida,
mas não é água...
Sabedor disso, aguento o tranco...
Aguento firme a intempérie
repentina... deixo a natureza
se manifestar para a vida
poder nascer... !