Sobre um leito,,,

Deixei que se aninhasse,

Dentro Dálma,

Um rumor vibrante,

De chama ardente.

Pobre alma, menina ingênua,

Feição essa, graça delicada

Que deixou vazar, nesse olhar.

Sereno e triste, lágrimas......

Lágrimas! Que te pede.

As chamas, e o sorrir da aurora.

Quase noite! só com teu riso.

Nessa alcova perfumada,

Ainda insiste. Olha-se, veste-se!

Por tudo ainda ha,

Sobre esse leito.

Uma grande alegria

Aos olhos desse dia

Tua alma ainda é,

Uma região ridente!

Inda os vinhos se conserva.

Deixa-te aspirar.

Indefinidamente, esse aroma.

Nada mais possui, do que queria.

Que o repouso, e o divagar convida.

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 17/04/2016
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