EM ALGURES DA MAPUNDA
EM ALGURES DA MAPUNDA
Em algures da Mapunda,
Vejo mulheres na fase da flor trabalhando,
Cima baixo deambulam em busca do que comer,
Crianças negligenciadas ou não ,
Com olhar ofegante e outras não
Às águas da Tundavala lançam-se sem medo
Do lago profundo
Com redes e anzóis nas mãos o cacusso capturam
É maravilhoso o sorriso no rosto delas ,
Correndo com os peixinhos nas mãos
O sorriso brilha que nem estrelas
Quem as vai parar se é do que comer que procuram?
Para elas, tal acto é insubstituível
Admirável!
Mamãe põe a lenha ao fogo gritam elas ,
A minha lata está cheia de peixes e caranguejos,
Hoje vamos jantar bem,
Uma alegria que vai muito além
Pesca fluvial, fonte de sustento para a vida.
Lembranças que nelas ficará marcada!