Silêncio poético
Não é todo dia que se faz poesia
Será nos dias de um sofrer, talvez...
Num certo tipo em que a agonia
Desabaria em gotas cada vez
Que a gravidade lhes comprimiria
Quando as distâncias não são mais as físicas
E as lembranças choram de saudade
Quando a esperança finge ideia fixa
Mantendo incólume sua força mítica
Sem cerimônia de existir tão tarde
Então as letras se encharcam em lamentos
Distorcem o tempo diluído em versos
Aquelas perdas que vêm no momento
Convergem, e na ânsia de qualquer alento
Vibram em silêncio num viés poético
Não é todo dia que se faz poesia
Será nos dias de um sofrer, talvez...
Num certo tipo em que a agonia
Desabaria em gotas cada vez
Que a gravidade lhes comprimiria
Quando as distâncias não são mais as físicas
E as lembranças choram de saudade
Quando a esperança finge ideia fixa
Mantendo incólume sua força mítica
Sem cerimônia de existir tão tarde
Então as letras se encharcam em lamentos
Distorcem o tempo diluído em versos
Aquelas perdas que vêm no momento
Convergem, e na ânsia de qualquer alento
Vibram em silêncio num viés poético