Sombras e monções
 
O vento não passou
Não abriu os galhos das árvores gigantes
Os raios de sol se foram
E as raízes, ainda mais úmidas
Apodrecem lentamente
 
As folhas desanimadas
Observam os insetos que lhes rondam
O vermes que se aninham nas camadas
Sob o odor de mofo dos fungos
Seguindo implacáveis as suas jornadas
 
Arbusto sonhador
Tua luz é de estroboscópio, intermitente, instável
Dependerias do abrir dos galhos 
O sol te brindou com o passar de um vento
Mas por pouco tempo