A graça das coisas

Era tudo tão sem graça

Sem alma e sem valor

Era tudo tão tristonho

Nada tinha sabor

O colorida da vida

Parecia não ter cor

Tudo à minha volta era

Indiferente e triste

Mas assim tão de repente

Como um surpreendente

Voo repentino

De um pássaros que escapa

De uma prisioneira gaiola

A poesia brotou em mim

E tudo transformou

Uma cor surgiu no mundo

A indiferença acabou

Porque a poesia me trouxe

O sonho de um amor...

E....

A poesia aqui ficou

Para me ensinar sobre vida

E o verdadeiro sentido

Do verdadeiro amor

E assim vou caminhando

Minha bagagem levando

A serviço da poesia

Tentando fazer desse sonho

Minha realidade sem dor

Porque a maior dor da poesia

É não ter um abrigo

Em algum coração

Para poder contar

Seus delírios, seus anseios

Quando ao meu peito voltar...

Maria Célia Pinho.N

Célia (MALINE)
Enviado por Célia (MALINE) em 17/02/2016
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