A graça das coisas
Era tudo tão sem graça
Sem alma e sem valor
Era tudo tão tristonho
Nada tinha sabor
O colorida da vida
Parecia não ter cor
Tudo à minha volta era
Indiferente e triste
Mas assim tão de repente
Como um surpreendente
Voo repentino
De um pássaros que escapa
De uma prisioneira gaiola
A poesia brotou em mim
E tudo transformou
Uma cor surgiu no mundo
A indiferença acabou
Porque a poesia me trouxe
O sonho de um amor...
E....
A poesia aqui ficou
Para me ensinar sobre vida
E o verdadeiro sentido
Do verdadeiro amor
E assim vou caminhando
Minha bagagem levando
A serviço da poesia
Tentando fazer desse sonho
Minha realidade sem dor
Porque a maior dor da poesia
É não ter um abrigo
Em algum coração
Para poder contar
Seus delírios, seus anseios
Quando ao meu peito voltar...
Maria Célia Pinho.N