Campesinas.

Somos o perdão da vida nas veias;

Transcrevendo a morte neste portal,

Um silêncio de medo sob os céus.

Nas igualdades do tinto despejante.

No verso d'oceano profano,

No desejo do tempo invadido,

Pras ruínas de toda alma sombria,

Caminhando no profundo silêncio.

Preso em vis no poço em lavas,

Redescobrindo, por tênue ilusão,

No passado da insana tristeza.

Estrelas caindo das galáxias,

Seus gritos de paz de outros mundos.

Nos ulos, pras orquídeas campesinas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/12/2015
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