Caminhante do tempo
O tempo destrói com o vento as mazelas de um pobre coração.
Fulguras em sua ultima fuga a loucura inesperada.
No esplendor da vida o louvor é um ramo de estrelas.
Afago em sua imagem vide e forte neste espelho,
Disfarce e suplique por um novo instante.
Entre laços e sussurros escuto vozes no alvorecer
No entardecer de sua nostalgia uma taça de vinho pelo sabor do pecado.
Feroz em seus meandros ,fugaz dessa escuridão
Violeta é a cor do céu que nasce nas profundezas de um novo amanha
Secreto caminho proibido da sabedoria voraz.
Caminhas nas mais perigosas vielas da eternidade
Divina, intensa e profana.
Sereno em sua alma nas entranhas dessa lama.