Tanto.

Quero o mundo olhando pra mim,

Encontrando toda verdade crua.

Mas prefiro! Tu Pai- junto de mim.

No resto deixo o tempo entristecido.

O que devo não posso relembrar,

Um chão batido, nestes pés descalços,

Tocando o dia, em um credo sirene.

Sob os frutos de saudade aborrecido.

Os meus gritos são ralas sujeições,

Todo ódio de união desinformante,

Mas no teu desejo sofre julgamento.

Em meus sonhos falam contigo, Pai!

Neste universo tão discriminatório.

E não mais, me cedas, o tanto vazio.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 10/12/2015
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