Frágil textura

O que não se pode insistir

Rabiscos soltos no tempo

To navegando no espaço

Resistindo ao cansaço

De ser humano ao relento...

O que não se pode aprender

Voar nas nuvens do céu

E volta o vento distante

Feito um cavaleiro errante

A arrancar meu chapéu...

Veja a estrela brilhante

A suspirar meu andor

Parece estrela cadente

A divertir sorridente

A falta do meu amor...

To na esquina do encanto

Nesta procura sem fim

Vejo o teu rosto discreto

A ventilar no meu teto

Rodando as voltas de mim;

E quando tudo passar

Serei o mesmo a fraqueza

Com a mesma cara do espelho

O mesmo rosto vermelho

De reencontro com a incerteza...

Venha curtir meu coração

A minha frágil textura;

O teu carinho me encanta

Tu tens a força que me levanta

És a razão da minha criatura...

sergio canuto
Enviado por sergio canuto em 08/12/2015
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