A Expulsão
Relutou dizendo: Ó passado! Saia de mim com sua traça maldita da culpa
Não quero o seu esfregar no nariz da sujeira
Da desídia no trato, do lapso da ação não executada
Dos destroços que provoquei, sai!
Olhou ao que estava à esquerda, balbuciou:
Deixei sim o que não quis
Virei a mesa! Provoquei!
Satisfiz a minha vontade de não querer
Deu um passo a frente sem olhar para trás, afirmando tranquilamente:
Entreguei minha Alma a Deus e ao diabo
Saberão o que fazer comigo
Não me arrependerei, jamais!
Andando vagarosamente, olhando para frente, arrematou:
Quero o hoje
Aguardarei o amanhã...se chegar...
Se “Eu” não for antes...