Um pequeno sítio, uma grande mansão
Uma estradinha de chão
Da minha memória sai não
Havia lá um pequeno sítio, para nós uma grande mansão.
Lá no amanhecer o galo cantava
A bicharada se agitava
Havia paz em tudo que a gente tocava.
Lá na noite
A lamparina iluminava mas quase tudo ficava na penumbra
O apagar das velas era com um sopro
Às vezes, com um suspiro.
Abençoado dia que se foi.
Os olhos arregalados teimavam em ver na escuridão
A cabeça recostada no travesseiro de pena de ganso
O colchão de palha de milho
O Sono e o Sonho chegavam pelo cansaço da emoção.
Que os dias de hoje continuassem assim
Começassem por um Pai Nosso
E terminassem num Amém!