Traço Celeste.
Abranda-me o sol, como traço celeste,
Quão cedo minha alma se encarrega,
Dialogar entre a vida e as memórias,
Dum lugar obscuro e harmonioso.
Se, há este antro minha carne sobrepujas,
Caminho num inferno de orgias astutas,
Bem, recente no aguento deste semblante,
Logo se estafa minha dor nesta vereda.
Pois tudo, que passa acomete o tecer,
Logo, me vejo, ao febril arco do entravo,
Semelhante a um corvo sobre a cortiça.
Caído no verte, desta nua emboscada,
Onde eu, sinto o pernoitar da aurora.
De asas aparadas, no abismo da paridade!