Manhã bonita e bem preguiçosa
Não digita a mão também ociosa
Correu a hora indiferente à folga
Logo foi embora a contente Olga
 
Amarra a tarde com o farto almoço
A farra invade, o prato no alvoroço
Voou, a peteca, a tia matando o sono
Um cão sapeca latia irritando o dono
 
Restou apenas a noite avançar firme
Bela a cena merecia dançar um filme
Leve mar, sorriu o instante, a canção
E Ilmar conferiu distante a inspiração
 
Recado algum anotou, perdeu o sentido
Pecado ele notou, se arrependeu abatido

 
Ontem, um dia antes da querida Independência, meu texto sumiu.
 
De manhã fiquei preguiçoso, querendo ver o tempo correr.
À tarde, após a feijoada animada, o corpo desejava ainda moleza.
Na noite a Lua me instigou a beijar minha princesa, linda e indefesa.
Nenhum texto veio, a preguiça se meteu no meio, sem qualquer freio.
 
Hoje, para tentar compensar, ofereço dois textos.
O primeiro, destacado acima, um poema leve da mente,
O segundo pode surpreender, traz um tema breve e ardente.
 
Após ler os versos, peço que confiram a crônica gentilmente!

http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5373415
 

 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 07/09/2015
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T5373409
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