Tempo de espera...
Ruíram os planos e as desistências...
Como ruiu sem estrondos sua parte da ponte percorrida...
Busca no horizonte alguma ilusão perdida
Inútil procura,
Pois que se equilibra na pilastra restante
Da ponte duramente construída...
A névoa encobre pensamentos vadios
Já que nada mais importa
Abre os braços,
Busca o equilíbrio
No ponto em que se perdeu
Ali ficará
Olhar fixo em algum ponto
De luz construída
Esperando
As ruínas da ponte retornarem
À sua forma antiga
Tudo é possível nos ciclos da vida...