Jeito de ser
Ah como eu me perco!
Como estou sempre a mercê da minha infantilidade
Manobrado por sentimentos que morrem de inveja das certezas alheias
Transbordando uma sinceridade que apenas por sorte se livra de maiores infelicidades
Comoção tola
Empatia vã
E essa índole com tema de que sempre vale a pena
Circulo vicioso de cansaços e retomadas...
De pagar caro pelo desprezo a referências incômodas
De subestimar a capacidade que as concretudes têm de causar dano
Vara curta essa filosofia
Asas atrofiadas que a vida me deu
Rogando ser verdade a frase da canção do Nando Reis
...a do acaso que vai me proteger...
Mostrando como trunfo pelo menos isso ainda poder dizer