Repovoando.

Sobre a tarde das almas mansas,

Um ar agradável, todos presentes!

Diante a própria terra dividida;

Nas eras dos deuses dos sóis!

Volúpias criaturas na natureza,

Mágicas de fins nos santuários!

Filhos e Filhas Desiguais:-Iguais!

Escorregando nos chamarizes,

De grandes chances veem seus deuses;

Nas centelhas de seus peitos acorrentados.

Ó, mundo dividido, estreitamente;

Nas alusões das asas dos Homens.

O fogo distinguido seus sentidos,

Nas Miragens;-De miseráveis barqueiros,

Ensolados de seus deuses travessos.

Tocam a fundura dos abismos,

Abrindo vãos pelo vulcão monstruoso,

Assoprando as suas nuvens negras,

De sorte e má sorte, a pernear!

De fins de sua era mitológica,

Repovoando a Humanidade,

Aos traços de seus ossos remendados!

Sobre os contos de suas parábolas,

Demonstrando os seus valores sensíveis!

Que tudo, na grandeza, há seu criador.

Pois de tudo é tragado seus valores;

Ora de fábulas perdidas verdadeiras!

Repovoando a Humanidade.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 22/06/2015
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