SONOLENTA E FRIA TARDE
No agasalho da saudade
É fria e sonolenta à tarde.
Gaivotas plainando no céu...
Buscam o abraço do tímido sol.
O Cinza mortuário abduziu o azul etéreo.
As árvores parece vazarem
Finas lágrimas entre as folhas.
Nas horas mansas e silenciosas...
Abraçam-me as lembranças e recordações.
Minh’alma vestida de nostalgia!
Nesta gelada e friorenta tarde de inverno.
O silêncio gritando emudecendo os passarinhos.
Enquanto a chuva encharca meu poema