Canoa quebrada:
A madeira que me levava para alto mar
Agora se estende em repouso
Amortecida da queda das águas
Dos longos anos de árduo trabalho.
Sua ferida também me sangra
Maltrata as minhas lembranças.
Ela sentada a beira de mim
Derrama-se em lágrimas
Implora-me por sacrifício.
- Minha fraqueza me assola!
Calafeto, colo, prego, pinto!
O suor que escorre em minha testa
Molha minha alma de esperança
O calo em minhas mãos irradia.
Ela me sorri. A canoa. Tão bela.
Sete de Maio nos anos de sua história
Que agora bradam por vida e se renovam.
Ela vai para o mar, navegar seu coração
Ancorar o sol que me repousa.
Canoa quebrada
Que alimenta a minha vida
E sustenta os meus dias tristonhos
Renasce!
Léa Ferro
A madeira que me levava para alto mar
Agora se estende em repouso
Amortecida da queda das águas
Dos longos anos de árduo trabalho.
Sua ferida também me sangra
Maltrata as minhas lembranças.
Ela sentada a beira de mim
Derrama-se em lágrimas
Implora-me por sacrifício.
- Minha fraqueza me assola!
Calafeto, colo, prego, pinto!
O suor que escorre em minha testa
Molha minha alma de esperança
O calo em minhas mãos irradia.
Ela me sorri. A canoa. Tão bela.
Sete de Maio nos anos de sua história
Que agora bradam por vida e se renovam.
Ela vai para o mar, navegar seu coração
Ancorar o sol que me repousa.
Canoa quebrada
Que alimenta a minha vida
E sustenta os meus dias tristonhos
Renasce!
Léa Ferro