Gravetos.
Não sou a arte e nem o artista;
Não sou o vento e nem o cubista;
Não sou o cravo e nem a rosa;
Não sou a vela e nem o fogo.
Tenho pinturas em meu quadro,
E, sinto soprando à minha porta,
Exalando os aromas das pétalas,
Em chumaços dentre os recantos.
Resido, na minha mente tão feliz;
Embora o coração demore,
E de longe me presido nos celeiros.
Sou a felicidade dos antepassados,
Tampouco joia de chãos gravetos!
Pois, cá, tenho no, cício, a grosa.