Gravetos.

Não sou a arte e nem o artista;

Não sou o vento e nem o cubista;

Não sou o cravo e nem a rosa;

Não sou a vela e nem o fogo.

Tenho pinturas em meu quadro,

E, sinto soprando à minha porta,

Exalando os aromas das pétalas,

Em chumaços dentre os recantos.

Resido, na minha mente tão feliz;

Embora o coração demore,

E de longe me presido nos celeiros.

Sou a felicidade dos antepassados,

Tampouco joia de chãos gravetos!

Pois, cá, tenho no, cício, a grosa.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/06/2015
Reeditado em 14/06/2015
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