CAMINHO AZUL
O vento que viaja aos quatro cantos do mundo
e contempla
a beleza da vida presente
te sussurra meus cânticos de saudade!
Aos meus braços de índio flechador vem antes!
e sob a proteção dos animais da floresta
amolda teu espírito ao meu
beirando o infinito num precipício de luz
Vem e adoça os cânticos do guerreiro
abranda em seu peito
a angústia de séculos de usurpação!
Livre como esse vento no Azul
seu caminho é perder-se na mata.