Generoso.

Falo de você, me escondo em mim!

Sobressaio de remansos nas águas;

Afogando meus prantos de loucuras,

Acordo no tempo oco e pretensioso.

De alma que camufla esta carne,

Despejando o mel de cascalhos,

Escutando o murmúrios dos ventos,

Tu sois minha amiga, solidão?

Deito em teus braços de amores,

Paixões sem limites ao coração;

Saudade quem és tu, inimiga.

Alguns minutos sobre o ar cinzado,

Melindras de forças no peito presente!?

Neste fins, tornam-me, seu elo generoso.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 03/06/2015
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