Guarita.

De palco a lua respira carente,

Nas borbulhas com as proezas,

Cá, fico espiando a natureza,

Mudando os voos de grandezas.

Nas asas das borboletas azuis,

O mar fica ondeando parido;

Guardando as espumas pras areias,

Banhando a esperança resumida.

Ah!Que gentileza uma demência,

De parolas, estrelas borboleteando;

Lindas, deusas, midas ou rainhas!?

Fico no templar de minha vigia,

Pendurado, na janela aberta,

O quadro desta minha guarita.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/06/2015
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