Guarita.
De palco a lua respira carente,
Nas borbulhas com as proezas,
Cá, fico espiando a natureza,
Mudando os voos de grandezas.
Nas asas das borboletas azuis,
O mar fica ondeando parido;
Guardando as espumas pras areias,
Banhando a esperança resumida.
Ah!Que gentileza uma demência,
De parolas, estrelas borboleteando;
Lindas, deusas, midas ou rainhas!?
Fico no templar de minha vigia,
Pendurado, na janela aberta,
O quadro desta minha guarita.