Na madruga já alta
A Lua minguante
Andarilha silenciosa

Na rua erma
Um poste de pálida luz
Guarda janelas mortas
E todo recolhimento em volta.

Caminho na calçada estreita
Beirando o casario colonial
Entre sombras difusas
Guardiães da quietude noturna.

De repente um cão desesperado ladra
Quebrando o mórbido silêncio
E sobressaltando um coração boêmio.
 

 
Mané das Letras
Enviado por Mané das Letras em 21/05/2015
Reeditado em 19/05/2017
Código do texto: T5249833
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