Observantes.

Frente das horas presente enaltecidas,

Arfam meus sentimentos carecidos,

E, há, uma doutrina que nos acunha!

Arde, a solidão entre os espaços.

Um silêncio discutido de ausências,

E pela tarde esconde um lamento,

Defronte de uma lareira queimando,

Pelejantes de brasas na fogueira.

Embora sois uma bela sementinha,

Cresces, pelo alto desta clave,

Cruas, os meus pensamentos recíprocos!

E deleita-se no criado ninho,

Sob os momentos de um trago fresco.

O restingo de minhas veias observantes!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 17/05/2015
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