Foi-se,escura!

Era uma vez uma lua,

que nascia redonda

e avançava os olhos quadrados,

perfurando a simetria pura,

descrita no final daquela rua...

Andava por ela

tentando prever cada canto escuro,

enquanto ouvia o canto do sapo noturno,

e na miragem

daquela redondeza fluorescente...

Foi uma vez uma rua,escura.

Flávia Borges
Enviado por Flávia Borges em 06/05/2015
Reeditado em 06/05/2015
Código do texto: T5232954
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