Repousa.

Flores de outono, nossas flores;

Caídas, no lago peregrinando!

Andantes por minhas veias cruas;

E, separados, pelas distâncias...

Fostes aos céus, oh meu grande amor!

Levastes da vida meus olhares,

Ante ás lágrimas, minha alma;

Enamorando-a, em meu rosto?

Vejo, meu ser abatido pelas

margens, em lago profundo, onde

repousa toda minha vivência.

Um início tão descabido?!

Só, meu Deus, caminhando sem ela?

A dor de amar, esta minha dor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 26/04/2015
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