Repousa.
Flores de outono, nossas flores;
Caídas, no lago peregrinando!
Andantes por minhas veias cruas;
E, separados, pelas distâncias...
Fostes aos céus, oh meu grande amor!
Levastes da vida meus olhares,
Ante ás lágrimas, minha alma;
Enamorando-a, em meu rosto?
Vejo, meu ser abatido pelas
margens, em lago profundo, onde
repousa toda minha vivência.
Um início tão descabido?!
Só, meu Deus, caminhando sem ela?
A dor de amar, esta minha dor.