FESTEJO QUE A CHUVA TRÁS
Chuvarada intrépida
Que desce da serra
Que embriaga a terra
Alicia os ventos
Recruta intentos
Suaviza o clima
Ao meu coração
Uma doce quimera.
Festivo e nostálgico
Assim fico eu olhando
Os grossos pingos
Cristal e mágicos
Que pouco a pouco vão
Assessorando a terra
Voltando a esperança
Vencendo a guerra.
Uma chuva fina
Constante e generosa
De manhã até a noite
Alardeia minha tenda
Ainda à noite inteira
Destila à minha janela
Gotas de puro festejo
Arrefecendo minha alcova