FESTEJO QUE A CHUVA TRÁS

Chuvarada intrépida

Que desce da serra

Que embriaga a terra

Alicia os ventos

Recruta intentos

Suaviza o clima

Ao meu coração

Uma doce quimera.

Festivo e nostálgico

Assim fico eu olhando

Os grossos pingos

Cristal e mágicos

Que pouco a pouco vão

Assessorando a terra

Voltando a esperança

Vencendo a guerra.

Uma chuva fina

Constante e generosa

De manhã até a noite

Alardeia minha tenda

Ainda à noite inteira

Destila à minha janela

Gotas de puro festejo

Arrefecendo minha alcova

FATIMA KALIL
Enviado por FATIMA KALIL em 14/04/2015
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