Aboio
A B O I O
Tangendo o gado,
canta o vaqueiro
o aboio minguado,
uma triste canção,
repetida mil vezes,
lá vai o...
“HOMEM DE COURO”
No matungo montado
no fim do tropel,
envolto em tristeza,
com a pele gretada
de suor e poeira.
Onde está a beleza
da vida,
do homem,
do bicho de pele,
de coração espichado
na procura insana
de dias melhores,
sem tempos de verbo,
passado ou futuro.
Olhares longínquos,
procuram enxergar
um destino,
um caminho,
um cantinho de paz,
de água e carinho,
leveza e pudor.
ALAOMPE – ALB – Sucursal Araraquara – SP.
Embaixador da Paz
AIT – Associação Internacional de Poetas.
Anchieta Antunes – Copyright
Gravatá – 21/01/2015.