E, chega o outono
cinzas de mim
folhas que caem
fim do sol de um verão
que aqueceu a alma
cheia de brilho.

O frio, virá
se viverá igual
com as árvores
desfolhadas,
outros abraços
nascerão.

Pelas ruas,
outras rostos
passarão.

Os ventos,
não serão os mesmos.
Pelos caminhos,
só os verdadeiros
ficarão.

Eu,
segurei sendo a mesma,
só as raízes podres
morrerão.

Depois,
outras flores nascerão

- é preciso ir, para poder voltar